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Ensaio

by Descartes

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1.
Borracha bem fria Pedra seca o chão Freios apurados Contra o coração Bate acelerado Longe quer chegar Chegando parado Nada vai andar Veia a gasolina infla até estourar Pinta de anilina faz ela sangrar Sangue colorido ao céu me levou Alcancei estrelas e o mundo virou Novas notas tortas, rotas e portais Cada onda quebra o ciclo de outro cais Inunda e alaga ruas que sem cor Tentam te engolir com a ajuda do temor Me diga então por que deixar o óleo secar A luz a nossa frente sem poder alcançar Os membros são mais fortes e o olhar pode correr A mente vai a morte e convida a passear
2.
(Instrumental)
3.
Sigo diminuto Só pra inovar Renovando a ironia em seu olhar Não me dizem nada sobre como agir Não me dizem nem por onde eu devo ir Corda bamba pode ser um bom caminho Quando se consegue ser um bom sozinho Tento, esquento e faço toda uma função Há borracha agora, a deslizar no chão O tentar é o não pensar É a ingnição que te faz acelerar Embalar no atrito por quantas vezes for preciso o riso Me diga então por que deixar o óleo secar A luz a nossa frente sem poder alcançar Os membros são mais fortes e o olhar pode correr A mente vai a morte e convida a passear Vou cantar Vou sentir Vou ouvir Vou tocar Vou gritar Reclamar Implodir e apanhar
4.
O rio que desce da montanha Passa e tudo o que passou Respirou O rio que desce da montanha Passa o tempo Leve onde levar Sem demora a hora vibra e Ferve o que restou Na calma em cada um Mas o tempo é relativo Ora uma medida De algo que não tem tempo algum Solta o irreal Solta a fantasia que te fez ver o final Desse caminho sem fim A guerra é infinita Mas quem não participa Já ganhou
5.
O Fogo 03:22
Queima, arde e acompanha o ser Disfarçando aquece o sangue ao ver Chama chama e nos engana Não dura nem pra pensar Fogo na lenha como respirar Numa fogueira? Intima a raça pra tocar Mas pra amizade perdurar Tem que respeitar Queima, arde e acompanha o ser Disfarçando aquece o sangue ao ver Chama chama e nos engana Alivia a alma da população Que já é braza ruim de se apagar Brilhando a lenha Esquenta a espinha De quem se congelar Tem que respeitar Queima, arde e acompanha o ser Viajando aquece o sangue ao ver Chama grita e nos ensina Faz fumaça Incendeia Alucina
6.
Verso 06:54
Roda Gira a máquina Tudo aquilo que devo pensar Mostra Verdade escondida traz Vidro, visão Coerência, coração Vidro, visão Roda Gira a máquina Tudo aquilo que devo pensar Mostra Verdade escondida traz Vidro, visão Coerência, coração Vidro, visão O que se vê é o que se vê só (4x)
7.
Parece mágica Viajo pra bem longe com vocês Todas as páginas Escrevo todo dia pra ouvir dizer Que não sabem por que Mas acordaram sem medo de ser Tudo parou Só pra que eu pudesse lembrar vocês Que se o mundo virou Ficou bem mais fácil de alcançar E dançar com as estrelas Passar dias e dias sem lembrar De tudo que não quer nos ver sorrir E esquecer Passar dias e dias sem lembrar De tudo que não quer nos ver sorrir Passar dias e dias sem lembrar De tudo Passar dias e dias sem lembrar De tudo que não quer nos ver sorrir Passar dias e dias sem lembrar De tudo que não quer nos ver viver Eu vou esquecer E vou viver Vou me lembrar de vocês E vou esquecer de tudo que não me quer ver Viver
8.
Voar Manter o equilíbrio pra fugir A força necessária pra pular E toda adrenalina que me cobre ao cair Respeitar meu coração Acreditar na minha decisão Conciência da loucura Treme a minha mente Com o peso da colisão Enquanto o mundo pisa firme Sobre solos invisíveis Peço forças pra ninguém Rancor Me afastar Não mais ver desprezo da corrente que escraviza o mundo em que vivo sigo, à pé, vivo, fé, sigo vivo junto a multidão de cegos que não ouvem o clamar das vozes, mas sentem ondas. rondam sem encontrar lugar em meio a becos, vielas, vielas, becos, lixo dominantes e seus caprichos meio a esse caos de matéria orgânica, busco o sentimento mais abstrato que completa sem gerar volume, que toca ao desprover de tato me liberta dos grilhões de gravatas que aprisiona visionários, homens de visão. e esse sentimento guia meu coração, na jornada em busca de libertação não do corpo mas, da alma leve, levo apenas o que cabe em sentimento em espírito na contra-mão aos loucos que me chamam louco, na rota de colisão com visionários que me chamam cego, olhos abertos ao nada enxergar, apenas instinto nos conduz ao caminhar, um só… nunca sozinho, me livro de toda a evolução que padece meu corpo um dia me entenderão que a involução é o caminho.
9.
A satisfação plena está longe de qualquer remuneração rasa Teu caráter depende da quantidade de cortes na tua pele Sim, teu tempo está prestes a colidir com o tempo do mundo Uma explosão quântica anuncia a virada temporal feito elástico E todos caem, todos veem e todos sabem Cada frágil feição é facilmente dominada pelo medo A insegurança de não saber quem é do outro lado do fio Afinal é muito mais prático ver o mundo em pixels São perfis subjetivos para não sujar as mãos E todos caem, todos veem e todos sabem Fora de controle, o animal irracional O que resta de razão escorre pelos esgotos dos centros desertos Tudo é coberto A ironia de um mundo soterrado por nós mesmos E todos caem, todos veem e todos sabem Não há força que rompa o elástico do tempo Não há muro que resista a colisão do elástico Nossos papéis não saem do roteiro e o ciclo recomeça Fazer sorriso de sujeira E aproveitar o que se tem E todos caem, todos veem e todos sabem
10.
Folhas 03:53
Vento gelado Traz consigo todo o medo escondido Me deixa parado Na companhia de folhas que o vento leva Folhas que o vento traz Folhas verdes, folhas lilás Me deixa correr na chuva Me deixa de pele nua Não há de ser água fria o que guia o meu corpo pro fim Na companhia de folhas que o vento leva Folhas que o vento traz Folhas de menos Folhas demais Me deixa tocar na lua Revela tua mente crua Não há de ser água fria o que guia o meu corpo pro fim Me deixa morrer na rua Que agora minha alma é tua Não há de ser água fria o que guia o meu corpo pro fim Não há de ser água que vai me derrubar Nem me levar pro fim
11.
(instrumental)

about

Ruído, grito, conversa, rio, respiro.

credits

released April 7, 2015

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Descartes Caxias Do Sul, Brazil

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