1. |
Sangue Colorido I
03:02
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Borracha bem fria
Pedra seca o chão
Freios apurados
Contra o coração
Bate acelerado
Longe quer chegar
Chegando parado
Nada vai andar
Veia a gasolina infla até estourar
Pinta de anilina faz ela sangrar
Sangue colorido ao céu me levou
Alcancei estrelas e o mundo virou
Novas notas tortas, rotas e portais
Cada onda quebra o ciclo de outro cais
Inunda e alaga ruas que sem cor
Tentam te engolir com a ajuda do temor
Me diga então por que deixar o óleo secar
A luz a nossa frente sem poder alcançar
Os membros são mais fortes e o olhar pode correr
A mente vai a morte e convida a passear
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2. |
Sangue Colorido II
01:40
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(Instrumental)
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3. |
Sangue Colorido III
02:16
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Sigo diminuto
Só pra inovar
Renovando a ironia em seu olhar
Não me dizem nada sobre como agir
Não me dizem nem por onde eu devo ir
Corda bamba pode ser um bom caminho
Quando se consegue ser um bom sozinho
Tento, esquento e faço toda uma função
Há borracha agora, a deslizar no chão
O tentar é o não pensar
É a ingnição que te faz acelerar
Embalar no atrito por quantas vezes for preciso o riso
Me diga então por que deixar o óleo secar
A luz a nossa frente sem poder alcançar
Os membros são mais fortes e o olhar pode correr
A mente vai a morte e convida a passear
Vou cantar
Vou sentir
Vou ouvir
Vou tocar
Vou gritar
Reclamar
Implodir e apanhar
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4. |
Sangue Colorido IV
05:39
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O rio que desce da montanha
Passa e tudo o que passou
Respirou
O rio que desce da montanha
Passa o tempo
Leve onde levar
Sem demora a hora vibra e
Ferve o que restou
Na calma em cada um
Mas o tempo é relativo
Ora uma medida
De algo que não tem tempo algum
Solta o irreal
Solta a fantasia que te fez ver o final
Desse caminho sem fim
A guerra é infinita
Mas quem não participa
Já ganhou
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5. |
O Fogo
03:22
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Queima, arde e acompanha o ser
Disfarçando aquece o sangue ao ver
Chama chama e nos engana
Não dura nem pra pensar
Fogo na lenha como respirar
Numa fogueira?
Intima a raça pra tocar
Mas pra amizade perdurar
Tem que respeitar
Queima, arde e acompanha o ser
Disfarçando aquece o sangue ao ver
Chama chama e nos engana
Alivia a alma da população
Que já é braza ruim de se apagar
Brilhando a lenha
Esquenta a espinha
De quem se congelar
Tem que respeitar
Queima, arde e acompanha o ser
Viajando aquece o sangue ao ver
Chama grita e nos ensina
Faz fumaça
Incendeia
Alucina
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6. |
Verso
06:54
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Roda
Gira a máquina
Tudo aquilo que devo pensar
Mostra
Verdade escondida traz
Vidro, visão
Coerência, coração
Vidro, visão
Roda
Gira a máquina
Tudo aquilo que devo pensar
Mostra
Verdade escondida traz
Vidro, visão
Coerência, coração
Vidro, visão
O que se vê é o que se vê só (4x)
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7. |
Seu Mundo Virado
06:32
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Parece mágica
Viajo pra bem longe com vocês
Todas as páginas
Escrevo todo dia pra ouvir dizer
Que não sabem por que
Mas acordaram sem medo de ser
Tudo parou
Só pra que eu pudesse lembrar vocês
Que se o mundo virou
Ficou bem mais fácil de alcançar
E dançar com as estrelas
Passar dias e dias sem lembrar
De tudo que não quer nos ver sorrir
E esquecer
Passar dias e dias sem lembrar
De tudo que não quer nos ver sorrir
Passar dias e dias sem lembrar
De tudo
Passar dias e dias sem lembrar
De tudo que não quer nos ver sorrir
Passar dias e dias sem lembrar
De tudo que não quer nos ver viver
Eu vou esquecer
E vou viver
Vou me lembrar de vocês
E vou esquecer de tudo que não me quer ver
Viver
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8. |
Sobreculpa e Liberdade
04:01
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Voar
Manter o equilíbrio pra fugir
A força necessária pra pular
E toda adrenalina que me cobre ao cair
Respeitar meu coração
Acreditar na minha decisão
Conciência da loucura
Treme a minha mente
Com o peso da colisão
Enquanto o mundo pisa firme
Sobre solos invisíveis
Peço forças pra ninguém
Rancor
Me afastar
Não mais ver
desprezo da corrente que escraviza o mundo em que vivo
sigo,
à pé, vivo, fé, sigo
vivo
junto a multidão de cegos que não ouvem o clamar das vozes, mas sentem
ondas.
rondam sem encontrar lugar
em meio a becos, vielas, vielas, becos, lixo
dominantes e seus caprichos
meio a esse caos de matéria orgânica, busco o sentimento mais abstrato
que completa sem gerar volume, que toca ao desprover de tato
me liberta dos grilhões de gravatas que aprisiona visionários,
homens de visão.
e esse sentimento guia meu coração, na jornada em busca de libertação
não do corpo mas, da alma
leve, levo apenas o que cabe em sentimento em espírito
na contra-mão aos loucos que me chamam louco,
na rota de colisão com visionários que me chamam cego,
olhos abertos
ao nada enxergar, apenas instinto
nos conduz ao caminhar,
um só…
nunca sozinho,
me livro de toda a evolução que padece meu corpo
um dia me entenderão que a involução é o caminho.
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9. |
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A satisfação plena está longe de qualquer remuneração rasa
Teu caráter depende da quantidade de cortes na tua pele
Sim, teu tempo está prestes a colidir com o tempo do mundo
Uma explosão quântica anuncia a virada temporal feito elástico
E todos caem, todos veem e todos sabem
Cada frágil feição é facilmente dominada pelo medo
A insegurança de não saber quem é do outro lado do fio
Afinal é muito mais prático ver o mundo em pixels
São perfis subjetivos para não sujar as mãos
E todos caem, todos veem e todos sabem
Fora de controle, o animal irracional
O que resta de razão escorre pelos esgotos dos centros desertos
Tudo é coberto
A ironia de um mundo soterrado por nós mesmos
E todos caem, todos veem e todos sabem
Não há força que rompa o elástico do tempo
Não há muro que resista a colisão do elástico
Nossos papéis não saem do roteiro e o ciclo recomeça
Fazer sorriso de sujeira
E aproveitar o que se tem
E todos caem, todos veem e todos sabem
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10. |
Folhas
03:53
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Vento gelado
Traz consigo todo o medo escondido
Me deixa parado
Na companhia de folhas que o vento leva
Folhas que o vento traz
Folhas verdes, folhas lilás
Me deixa correr na chuva
Me deixa de pele nua
Não há de ser água fria o que guia o meu corpo pro fim
Na companhia de folhas que o vento leva
Folhas que o vento traz
Folhas de menos
Folhas demais
Me deixa tocar na lua
Revela tua mente crua
Não há de ser água fria o que guia o meu corpo pro fim
Me deixa morrer na rua
Que agora minha alma é tua
Não há de ser água fria o que guia o meu corpo pro fim
Não há de ser água que vai me derrubar
Nem me levar pro fim
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11. |
¡Adiós, Amigos!
03:53
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(instrumental)
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